quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Semana da Consciência Negra


      O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. 
      A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594).

Os alunos do centro Municipal de Ensino São José realizaram apresentações de dança, leitura de textos, capoeira e desfile.





























Professoras responsáveis:  Márcia Nishimura, Thaís Carvalho e Terezinha Guido.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Cruel tráfico de animais silvestres

BRASIL - Ambientalistas do mundo todo estão engajados em defender uma causa mais grave do que muita gente pensa: o combate ao tráfico de animais silvestres. Tanto quanto rentável a grandes quadrilhas, este é um mercado cruel, que, no Brasil, retira cerca de 38 milhões de animais de seu habitat natural todos os anos para dar-lhes como destino desde laboratórios até colecionadores famintos pelas espécies mais raras e caras. Destes animais, somente um em cada dez sobrevive, já que, desde a captura até o transporte, passam por processos dolorosos ou até mortais. A saga dos protetores desses animais é conscientizar a população a não comprá-los e, assim, diminuir os riscos a que essa biodiversidade está exposta.
Os ambientalistas explicam que os animais sofrem, e muito, ao serem retirados de seu ambiente natural. E não apenas por isso, mas também pela forma como acontece o processo de captura, transporte e venda. "Para o traficante, o animal não passa de mercadoria. Mas é uma mercadoria viva, que faz barulho e chama atenção", explica o coordenador da Renctas, Dener Giovanini. Por isso, os traficantes precisam silenciá-los. "Os pássaros capturados, por exemplo, geralmente têm os olhos furados para que não vejam a luz do dia e, assim, não cantem", conta. Outra prática comum entre traficantes é quebrar o osso do peito das araras para que espete seus órgãos e, com isso, fiquem impedidas de se mexer, sob dor constante a qualquer movimento. "Os micos, quando vendidos nas feiras, em geral estão sob efeito de álcool para que também parem quietos. Eles injetam álcool puro no animal, deste comprado em farmácias, para que fique manso", explica o ambientalista.
BRASÍLIA - O governo lançou a Campanha Nacional de Proteção à Fauna, destinada a reduzir os maus-tratos e o comércio ilegal de animais silvestres. O pacote inclui cartazes com fotos de animais machucados, que serão expostos em aeroportos e locais de visitação turística. Também está prevista uma parceria com o Ministério da Educação para distribuir adesivos e cartilhas educativas em escolas públicas.
O Ibama recebe por ano cerca de 50 mil animais vítimas de maus-tratos, segundo o diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do órgão, Antonio Carlos Hummel. O governo estima que 10 milhões de animais sejam vendidos ilegalmente a cada ano no país, mas não tem números sobre a prisão de responsáveis pelo contrabando.

RIO CLARO - RJ - Um projeto vem sendo desenvolvido em uma fazenda de Rio Claro (RJ) com o objetivo de preservar o meio ambiente. Na Fazenda de São Benedito, localizada na estrada Mangaratiba-Rio Claro em uma área de 140 hectares, foi transformada em uma área para a soltura de animais após um convênio com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis). A ação faz parte do Projeto de Soltura de Animais Silvestres, criado pela Secretaria de Meio Ambiente em parceria com o Instituto Chico Mendes, Ibama e a Universidade Federal Rural do Rio deJaneiro(UFRJ).
A área – que é particular – pertence a Antônio Luiz de Melo, e é uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), onde onze funcionários trabalham na manutenção dos viveiros e na recuperação de áreas degradadas.

Adaptado de :

sábado, 19 de novembro de 2011

Entrevista com Sérgio Lima e Graciana Andrade



    Alunos entrevistam Sérgio Lima, atual Presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente, e Graciana Andrade, representando a ONG Connecta.
    Sérgio Lima fala sobre a importância  das RPPNs ( Reserva Particular de Preservação Natural).






ENTREVISTA COM  Graciana  Andrade


Alunos Guilherme Calvelli e Guilherme Nogueira – Quando e como começou esse Projeto de Soltura de Animais Silvestres?
Graciana Andrade – Há uns cinco anos atrás, mas a luta pela legalização já tem mais tempo, porque tem que ser tudo devidamente legalizado pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis).  A soltura mesmo começou há cinco anos na fazenda.
Alunos -  Qual é o principal objetivo do projeto?
Graciana -  É justamente tentar devolver os animais à natureza,  no caso é promover sua reabilitação e desacostumá-los da convivência com humanos.
Alunos -  Quais as parcerias para a realização desse projeto?
 Graciana -  As parcerias são com a secretaria de Meio Ambiente, a prefeitura de Rio Claro, o IBAMA, e o CETAS (Centro de Triagem de animais silvestres),.
Alunos – De onde vêm os animais que estão na fazenda?  Como são cuidados na fazenda?
Graciana – Esses animais são trazidos do CETAS (Centro de Triagem de animais silvestres) em Seropédica,região Metropolitana do Rio, ou de outro órgão devidamente legalizado.  A gente tenta cuidar com cuidado e muito carinho.  Assim, carinho, na forma de cuidado, porque temos que desacostumá-los da presença de seres humanos.
Alunos -  Quem cuida da saúde dos animais enquanto estão na fazenda?  E como isso é feito?
Graciana – Temos um veterinário responsável por essa parte, o Thiago, assim que os animais chegam são feitos exames.  Se for detectada uma doença, eles são tratados com remédios, para só depois serem soltos.
Alunos -  Quais são os procedimentos desde que chegam à fazenda até serem devolvidos ao seu habitat natural?
Graciana -   A gente tem um recinto, como vocês puderam ver no dia da visita, que fica bem afastado do convívio humano, temos um senhor ( meu padrasto ) que é o tratador, só ele pode chegar até lá.  Quando chegam, os animais são examinados e tratados.  Com o passar dos dias são oferecidos apenas frutos que podem ser encontrados na floresta, eles vão sendo acostumados a apreciar esses alimentos para que possam encontrar sua própria comida quando estiverem em liberdade.  A soltura só acontece a partir do momento que observamos que o animal não tem mais nenhum vestígio de doença nem dependência de humanos.
Alunos -  Pode nos falar sobre a idealização do viveiro de mudas?
Graciana -  O nosso ideal é regenerar área degradadas.  No caso, refazer aquilo que uma vez o homem destruiu.  Começamos pela coleta de sementes e produção das mudas.  Nossa ideia é justamente utilizar apenas espécies da Mata Atlântica.  O reflorestamento tem objetivo de conectar os corredores de mata, uma vez que os animais precisam desses corredores para encontrar alimentos. 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Visita guiada à Fazenda São Benedito





Alunos do Centro Municipal de Ensino São José















Área de adaptação para soltura




Professoras  Lidiane  e Terezinha


Ana,  Douglas, Lidiane e  Terezinha